O ecocardiograma é um exame de ultrassom que usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens — unidimensionais, bidimensionais e em 3D — que permitem avaliar todas as estruturas do coração e seu funcionamento: forma, tamanho e espessura do órgão, entrada e saída do sangue através das valvas, existência de massas e tumores, sopros, cicatrizes de infarto, doenças congênitas (aquelas ditas “de nascença”), alterações de contração (coração fraco), entre outros aspectos.
O ecocardiograma é um exame simples, pouco invasivo e indolor. Em geral, é rápido — dura cerca de 15 minutos — e não necessita de preparo prévio. Pode ser feito por adultos, crianças e mulheres grávidas (a partir da 28 semana de gestação).
Pode ser realizado em clínicas ou hospitais, dependendo do tipo de ecocardiograma solicitado e da doença a ser investigada.
É necessário retirar todas as joias e objetos que possam atrapalhar a realização do exame. Em alguns casos são colocados eletrodos no peito do paciente, para que o exame seja realizado em associação com o eletrocardiograma, que irá registrar os impulsos elétricos do coração para que o médico compare esse registro com as imagens da ecografia.
Também pode ser usado um oxímetro para medir a oxigenação do sangue durante o procedimento.
O paciente fica deitado sob o lado esquerdo, com o peito nu (nas mulheres é usada uma camisola cirúrgica com abertura frontal). O médico cardiologista especializado em ecocardiografia desliza um transdutor com gel sobre o peito do paciente para visualizar todas as partes do coração. O gel facilita a visualização, é fabricado à base de água e não causa alergia em contato com a pele.
Em alguns momentos são feitas pequenas pressões para facilitar a visualização do órgão e as funcionalidades que devem ser testadas, sem causar dor ou desconforto ao paciente.
O ecocardiograma é um dos exames que mais oferece informações para o diagnóstico e acompanhamento das mais diversas doenças que acometem o coração, como insuficiência cardíaca (coração grande e fraco), sopro, sequelas de infarto, anomalias congênitas, para indicar cirurgia cardíaca, assim como acompanhar a evolução do coração no seguimento pós-operatório.
Ele é solicitado, ainda, para avaliar sintomas como falta de ar, palpitações, cansaço, inchaço e aumento da pressão arterial.
É o tipo mais comum. As imagens são obtidas passando o transdutor sobre o peito do paciente por toda a extensão cardíaca.
É solicitado para identificar malformação congênita do coração, acompanhar o funcionamento do órgão após um infarto ou cirurgia, diagnosticar insuficiência cardíaca, abertura e fechamento das valvas (avalia se o sangue entra e sai do coração da maneira correta) e doenças do pericárdio (membrana que envolve o coração e pode causar doenças que afetam seu funcionamento).
Também pode ser feito durante a gestação para avaliar o desenvolvimento do coração do bebê.
Durante o exame o paciente faz atividades físicas controladas ou recebe um medicamento intravenoso para aumentar o ritmo dos batimentos cardíacos e a força de contração do coração.
É um teste que permite avaliar se o sangue chega de maneira correta ao músculo cardíaco. Nos casos em que o sangue não consegue alimentar o coração de maneira adequada, algumas de suas paredes não irão contrair como deveriam. Essa condição é conhecida como isquemia.
Para fazer a ecografia com atividade física, o paciente deve vestir roupas e sapatos confortáveis.
Essa ecografia é um pouco mais invasiva que as demais. É usada uma sonda que passa pela boca e chega ao esôfago, local no qual a cavidade cardíaca é vista mais facilmente devido à proximidade entre as estruturas. Por estar mais perto do coração, a sonda fornece imagens mais detalhadas.
Esse exame é feito com uso de sedação e analgesia. Por isso, é necessário jejum antes do exame, e é necessário levar um acompanhante, pois não é permitido dirigir após sua realização.
O ecocardiograma transesofágico é recomendado para diagnosticar tumores, monitorar o funcionamento do coração durante uma cirurgia, diagnosticar endocardite (doença que pode provocar a destruição das valvas cardíacas), dissecção de aorta (condição em que o sangue passa a circular em trajeto falso dentro do vaso, deixando de nutrir adequadamente os órgãos, e que pode ser potencialmente fatal) e doença cardioembólica (coágulos de sangue podem sair do coração e obstruir vasos, causando derrames e outras alterações), verificar valvas cardíacas com mau funcionamento (abertura excessiva ou ineficiente) e próteses valvares artificiais.
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